Protesta contra el Gobierno de Brasil.Miguel Schincariol (AFP)
La oposición que pide la salida del poder de la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, afronta este domingo uno de sus exámenes más importantes. Movimientos sociales y políticos organizan manifestaciones en decenas de ciudades para pedir un cambio de Gobierno y protestar contra la corrupción.
La crisis política lleva meses agitando Brasil, y todas las semanas, nuevos escándalos de corrupción salpican a empresarios y políticos de todos los colores. Hasta el expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político de Rousseff, ha sido acusado de beneficiarse de la corrupción de la petrolera estatal Petrobras. La Fiscalía de São Paulo lo ha denunciado por lavado de dinero, en un caso judicial paralelo, por lo que ha pedido su prisión preventiva.
Las últimas acusaciones de corrupción en el entorno del Partido de los Trabajadores (PT) han incendiado los ánimos de la oposición brasileña. Tanto, que el Gobierno teme enfrentamientos entre grupos a favor y en contra de Rousseff, por lo que ha pedido "tolerancia" y "unión" a los ciudadanos para este domingo.
Puede seguir a los periodistas de EL PAÍS Brasil que cubren las manifestaciones en Río de Janeiro, Brasilia y São Paulo en este directo (en portugués):
Um dia depois das manifestações, ministro Jaques Wagner fala sobre a possibilidade de Lula aceitar um ministério. Leia reportagem de Afonso Beniteshttp://cort.as/d4lI
Ao todo mais de três milhões foram às ruas em 229 cidades brasileiras, levando em conta dados fornecidos pela Polícia Militar. Leia mais aqui: http://cort.as/d2sW
O Planalto divulgou uma nota nesta noite em que afirma que a liberdade de manifestação é própria das democracias e deve ser respeitada. "O caráter pacífico das manifestações ocorridas neste domingo demonstra a maturidade de um país"
Segundo o G1, houve protestos em 229 cidades de todos os Estados. O site contabilizou, no total, 3 milhões de participantes, usando dados das PMs. Em São Paulo, que costuma ser o termômetro do país, a PM falou em 1,4 milhão de pessoas, mas o Datafolha aponta que foram 500.000.
SÃO PAULO - A Polícia Militar, que já foi criticada por sua contagem em outras manifestações, afirma que o número de participantes no ato da avenida Paulista foi de 1,4 milhão de pessoas
Em seu Twitter, Aécio Neves não comentou o fato de ter sido hostilizado na avenida Paulista nesta tarde. Acabou criticado, mais uma vez, pelos internautas e chamado de "oportunista"
São Paulo - Lília, 37, diz que iria protestar se a pauta fosse "contra a corrupção", e não apenas "contra o PT". Moradora da zona norte, fala sobre melhorias durante a gestão de Marta Suplicy. A filha Larissa, a favor do impeachment, não vai ao protesto em respeito a sua mãe.
SÃO PAULO - Na Paulista, Policiais Militares e manifestantes fizeram um minuto de silêncio para homenagear um cabo morto neste sábado, mostra o Twitter da corporação
SÃO PAULO - Ato na capital paulista é o maior já registrado na cidade, afirma o Datafolha, em uma contagem ainda parcial que deve aumentar. Segundo o instituto de pesquisa, 450.000 pessoas estiveram na avenida às 16h.
SÃO PAULO - "Se ela (Dilma) não conseguiu nem administrar aquelas contas, o que dizer de administrar o país", disse artista plástica Vilma Lazari, sobre as pedaladas fiscais do Governo. Informações de Marina Rossi.
SÃO PAULO - Vilma Lazari, artista plástica, acha que "foi merecido" a vaia levada por Alckmin e Aécio. Acha que o sentimento de não pertencer a nenhum partido é o que se sobressai hoje na Paulista. Ela é a favor do impeachment porque não está "contente com esse Governo".
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